Não sei se escrever é o melhor remédio, mas é meu remédio.
Minha cura. Minha libertação.
Seja lá o que consigo expressar aos olhos de quem lê,
bobagem ou realidade, sempre tem um pouquinho de minha nessas palavras. Ou
tudo.
Sempre fui metida a achar que sabia fazer isso, que sabia
interpretar bem um texto, resumir, encontrar as palavras mais adequadas, fazer
redações de mais de 20 linhas, e escrever cartas de amor tocassem fundo no
coração... ah é coisa clichê, de gente que adora uma comédia romântica e chora te
no comercial de margarina.
Sou louca. Passo a adolescência inteira podendo escrever um
monte de bobagens soltas, com a desculpa de que “é uma fase” ! E então depois
que cresço, amadureço, resolvo que é hora de colocar em palavras tudinho que
aparece nessa cabeça maluca. (e tem coisa aqui viu!) E tem que ser tudo assim: na urgência das ideias!!!
De verdade, eu nem imagino qual faixa etária pode se
identificar (se é que vai acontecer!) com alguma coisa escrita aqui. Mas não levo
isso em consideração.
Porque, como diz a música da Sandy: “sou jovem pra ser
velha, e velha pra ser jovem”.
É assim mesmo que me sinto.
Para algumas coisas a maturidade vem, faço, resolvo, encaro
na maior! Faço e aconteço!
Chego em alguns momentos a me sentir uma idosa como a minha
mamãe, de tão tradicional que chego a ser...rsrs, e gosto disso, quem dera ser
guerreira e forte como ela depois de passar por tantas coisas na vida!
Mas na maioria das vezes sou igual minha sobrinha
pré-adolescente (minha joia rara), quero fazer caras e bocas e deixar a franja
bem ajeitada pra sair bem na foto!
Às vezes volto a ser aquela jovem sem medo de fazer as
coisas e viver as aventuras mais loucas como se o mundo fosse terminar
amanhã... é louco, mas é legal demais. Sou menina levada também!
E assim sigo, entre certezas e algumas dúvidas, acertos e
erros, aprendendo, me reinventando, e sendo grata a Deus por tudo!!!Sol Mendonça
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