sexta-feira, 9 de outubro de 2015


Descobri que a bondade e o amor estão muito mais relacionados às pessoas em  a sua vida pessoal, seus desejos interiores,  do que a uma vida atrelada a instituições religiosas.
Não falo por ninguém ou nenhum lugar em especial, é uma experiência individual,

Não é que neste local você não encontra o amor e a bondade, encontra sim.
Mas em qualquer instituição religiosa é preciso não somente ser, mas sim parecer bom, pois ali você é de alguma forma “cobrado”  por isso. Então algumas pessoas, involuntariamente e desenfreadamente lutam para mostrar que são melhores, que amam mais, perdoam mais, que vivem mais o amor, e nem percebem o quanto estão se julgando e disputando entre si.

Mas quando você deseja viver e compartilhar o amor não estando ligado a nada, somente por você, pela sua vocação para o amor (pois todos temos), é uma descoberta incrível.
Você percebe que tem tanto ser humano bom, querendo ajudar, fazer o bem, independente de pra quem seja, e que quando todos se juntam no mesmo objetivo ninguém precisa ser melhor, ninguém precisa se cobrar, julgar, porque todos somos imperfeitos, mas todos podemos amar, todos podemos ser bons.
Você vê que tudo dá certo sim, que o bem está em nós, que o amor pode se propagar, e que pra isso a gente só precisa se ajudar, estender a mão, dar uma palavra que traga o bem.  Sem cobranças, sem julgamentos, cada um fazendo a sua parte, do seu jeitinho, respeitando o próximo e amando.

Isso é sensacional e inunda o meu ser, consigo me sentir mais humana, e sentir que estou no caminho certo, fazendo aquilo para o qual eu fui criada e escolhida.
Sou grata à Deus por tudo o que já vivi, e por tudo que aprendi e tenho aprendido nesta caminhada!

Sol Mendonça

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